Nos últimos tempos tem se falado muito sobre o chamado caos aéreo . Mas afinal , o que seria isso? quais as causas? qual o impacto desse "fenômeno" na nova conjuntura econômica brasileira ?
Diversos meios de comunicação tem se ocupado de divulgar dados acerca da aviação civil no Brasil. Nao é de hoje que os indicadores mostram um aumento da demanda interna e evidenciam a necessidade de investimentos em infraestrutura. A despeito dessa realidade , os orgãos de controle ,que no Brasil sao públicos (Agencia nacional de aviaçao civil (ANAC) e a Empresa brasileira de infra estrutura aeroportuária (INFRAERO),insistem em postergar uma reforma indispensável de todo sistema , optando pelo risco iminente de novas tragédias como do airbus A-320 da Tam em 2007.
Os frequentes "Overbooking" , venda de passagens além da capacidade das aeronaves , tem sido utilizado pelas companhias aéreas de maneira irresponsável , prejudicando a fluidez do sistema e levando as enormes filas e aos constantes atrasos , observados principalmente em epócas festivas como as do fim do ano. Aliado a isso , contribuem para o "perfeito" funcionamento da máquina a péssima estrutura dos aeroportos e a falta de profissionais capacitados e em número adequado.
Em meio a isso tudo , ainda somos submetidos a ameaças de greves em pleno periodo de férias , onde a demanda pelo serviço cresce consideravelmente. Só pra se ter uma idéia ,estava previsto para segunda quinzena de dezembro o embarque/desembarque de cerca de 5 milhoes de passageiros. Tudo isso é reflexo de uma economia aquecida , baseada no aumento considerável do poder aquisitivo, do crédito fácil e dos menores indices de desemprego da história.
O que fazer para solucionar esse impasse ? Estamos há 3 anos de uma copa do mundo e a 5 de uma olimpiada. É de comum acordo que nao há mais prazo para discussões sem ações concretas , os aeroportos brasileiros se encontram aquém das necessidades internas,e exigem atenção imediata. Recentemente o fantástico retratou a precária situação dos mecanismos de segurança dos aeroportos , onde o repórter embarcou por destinos sede da copa de 2014 , com uma réplica de uma metralhadora. Assumo que o mais dificil nao for ver isso , mas sim ouvir as explicações dos orgãos de aviação.Segundo eles, nao há obrigatoriedade na passagem das bagagens pelo detector de metais em voos domésticos. Confesso que fiquei rezando para que os "bin ladem" da vida não tenham assistido essa reportagem .
Como diria o então presidente Lula ....
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