-> A bruxa continua solta nos arredores de Brasília. Na última semana, foi a vez do ministro Wagner Rossi deixar a pasta de Agricultura, sob acusação de favorecimento a empresas privadas. Ele é acusado de utilizar jatos da empresa Ouro Fino, que nos últimos anos cresceu de maneira “sustentável" (e q sustentabilidade!!!!!)”,em viagens particulares. Não bastasse isso o seu sucessor, Mendes Ribeiro, levou o prêmio de frase da semana com essa aí:“Ele (Wagner) fez um excelente trabalho e pretendo dar continuidade”. Pelo menos sinceridade não vai ser problema para o novo ministro...neh??!
-> Em meio ao temor de recessão da economia americana e da frustração sobre possíveis acordos na região do EURO, as bolsas em todo mundo apresentaram perdas durante essa semana. A bolsa de NY, p. ex, recuou cerca de 1,57 %. Segundo alguns analistas, esse fato não deve ser encarado como crise econômica/financeira mas sim como uma crise de confiança. O fato é que os investidores se encontram em uma “sinuca” de bico. Não sabem pra onde ir: Europa=crise, EUA=recessão, Brasil=Aumentos freqüentes nas taxas de operação. O diferencial por aqui é que possuímos as maiores taxas de juros do mundo. E isso tem feito a diferença...
-> Só neste ano foram registrados nos estados unidos 68 falências de bancos. Os três últimos, fechados na quinta (18.8),foram Lydian Private Bank na Flórida e First Southerm Nacional/First Choice Bank em Illinois. Enquanto os bancos americanos quebram, os nossos denominados “mais sustentáveis do mundo” batem recordes e mais recordes de arrecadação, custeados pelos encargos exorbitantes cobrados de cada um de nós. O HSBC, p. ex, atribui grande parte do seu lucro mundial ao Brasil, “privilegiando-nos” com a não aplicação da sua nova política de contenção de custos/ “corte de cabeças” mundo afora. Sinceramente, não considero os bancos culpados por isso tudo. São empresas como qualquer outra que visa o lucro. A questão é que há no Brasil um déficit educacional, que não contempla uma das áreas essenciais para a sobrevivência do individuo na sociedade: A educação financeira.
Com isso,pessoas endividadas e sem instrução são fatalmente levadas a...
Até o próximo post...
Túlio Melo
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